terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sempre que algum famoso morre...




... a internet fica extremamente excitada. Elogiando ou criticando o falecido. 2016 e ainda não sabemos separar artista(pessoa pública) de indíviduo (pessoa particular). Nunca é bom quando alguém falece. Ainda maislutando/sofrendo com o câncer. Muitos sempre dizem que "fulano descansou". Verdade, mas nunca é fácil. Contudo, o fim da vida de uma pessoa pública nos dá a oportunidade de relembrar sua obra.

A grande questão não está na qualidade do produto deixado pelo artista. Isso é muito subjetivo. Gosto é igual braço ... O chato é ter que ler - mesmo que sem querer - que só quem é fã que pode lamentar a ida do cantor/ator. Como se não pudéssemos lamentar a ausência de qualquer ser humano sem antes saber de todo o seu histórico.

Esta é a pior parte cultura indie. Essas manifestações que certos boçais adoram praguejar. Querem uma exclusividade (de suas preferências) que nunca existiu. Mesmo o artista tendo 30, 40 anos de estrada ... 
"Você não tem idade para gostar disso ou daquilo". 
"Você não viveu o auge de fulano de tal para sentir a morte dele". 
"Eu sou mais fã que voce". 

O que muda para o "real fan" se outras pessoas prestam sentimentos em redes sociais pela morte do ídolo? Não é melhor que o artista, mesmo finado, seja conhecido por um maior número de pessoas? Ficando velho para aturar gente chata que fala que tudo é modinha. Qual o problema de todos gostarem de algo? A qualidade da música/filme não muda de acordo com a quantidade de adoradores. Parem com esse falso elitismo cultural que tá feio. 


Texto ao som de:






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