sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

A mamata nunca acabará por aqui



Xovens sonhadores e iludidos aprendam:
A mamata nunca findará.
Ela apenas mudará de posição.
Sério que vocês acreditaram nisso de que benefícios, para certas pessoas que não precisam, cessariam? 
Não acabou com o caçador de marajás, nem com o messias de são bernardo, nem com nenhum "escolhido" via redes sociais...
Como diria Toretto (Vin Diesel): 
(minúsculo mesmo)


Texto ao som de: 
Raul Seixas - Aluga-se


quinta-feira, 5 de abril de 2018

Povinho da internet e suas distorções


Infelizmente vivemos numa atual era em Pindorama que você não pode gostar ou desgostar mais ou menos

Um exemplo é esse post do Adoro Cinema

Leu a pergunta?
E você acha que o pessoal se atentou a responder a perguntar? 
Povinho colocando questões individuais para corroborar a certeza de fazer ou não um filme. 
Filme é feito (ou deveria ser feito) para entreter, para refletirmos sobre determinado tema, para pensarmos como chegamos nessa atual sociedadezinha de m... Como dizem a galera do RapaduraCast: "Assistir é só o começo". 


Primeira é justo fazer o filme? 
Não se trata de se justo ou injusto. Podemos fazer filme sobre a vida de quem for: seja a vereadora assassinada, o motorista da vereadora, ...  Estúdios, empresas, produtoras fazem filmes para ganhar dinheiro. Ponto! E o filme daria retorno. Até porque brasileiro fala que fará boicote, mas na verdade (quase) nenhuma empresa quebrou por represália de grupinho/petição de internet.


Agora esse "agora" é que pega.
Fazer um filme às pressas. O histórico recente de um certo universo querendo se firmar, DC cof cof, nos mostra que não é lá muito sábio nem cauteloso correr para pegar hype de certos assuntos.

Texto Ao Som de:

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Nem todo atleta deseja ser ídolo



Temos o péssimo hábito de pré julgar todos. Em especial, pessoas públicas. Seja presidente de uma nação, seja jornalista âncora do jornal mundo cão de sua cidade. Criamos, ou a Sociedade, no fez considerar que todos que estão um pouquinho acima do anonimato querem ser invejados e idolatrados pela massa não influencer.

Atletas em específico são alçados ao status de semideuses devido a suas habilidades extraordinárias. Contudo, por vezes, o jogador não queira ser um exemplo a ser seguido. Exemplo: segunda passada, 19 de janeiro de 2018, no Rio Open de tênis, Thomas Bellucci perdeu para Fabio Fognini, E com a eliminação precoce no torneio veio o previsível ódio gratuito ao tenista brasileiro. "Bellucci nunca será grande, Bellucci nunca será um Guga, Bellucci envergonha o país..." para ficar nos comentários publicáveis.

Primeiramente, T. Bellucci participa de uma competição individual.  Ele não representa o Brasil. Isso não é a Copa Davis (e mesmo que fosse não seria motivo para as agressões nas redes sociais). Temos o pensamento errôneo que todo desportista é uma seleção da cbf. Todavia, (quase) ninguém ampara esses atletas. Agora para tacar pedras, os BRs huehue tem orgasmos pelos dedos criticando performances de jogadores de esportes que não seja a pseudo paixão nacional.

Já pararam para pensar que, talvez, alguns atletas estão satisfeitos em ficar entre os 20, 50, 100 melhores do mundo? Já se questionaram que nem todos querem abdicar de uma vida para treinar feito um maluco para conseguir melhorar o próprio ranking? 

Em regra possuímos uma vida loser e colocamos nosso desejo de vencer, atingir o pódio em desportistas. Entretando, ficamos no conforto do lar hateando atletas tupiniquins que não atingem nossas expectativas absurdas. Comodo não ter empatia com a realidade que esses atletas (sobre)vivem


Texto Ao Som de:

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Dá pra ser sustentável e ser carnívoro?



Primeiramente que se tem ser humano envolvido não existe sustentabilidade pura. 

Com a idade vem, ou não, o sentimento de culpa pelo que estamos fazendo com o planeta. Excesso de lixo, plástico para todo lado, 'tudo' é descartável, ninguém manda consertar mais nada. Estragou? Compra outro novo.

E juntamente a esses nossos nocivos costumes vem o consumo de carne. Em Goiás, estado com 3º ou 4º maior rebanho bovino do país, o nível é "vamo vê até onde o sistema circulatório aguenta". Temos o péssimo pensamento de que se não tem carne vermelha no prato não é uma refeição completa. Ou que se não estamos diante de um bife sangrando estamos mal financeiramente. 2018 e carne ainda é status. 

Sabemos do mal que fazemos comendo carne. Deixaremos de comê-la? Provavelmente só quando houver um problema de saúde conosco ou com alguém bem próximo. Sem uma pancada forte não há mudança. Vamos envelhecendo e achando menos engraçado piadocas com vegetarianos ou com quem simpatiza com  a campanha do Paul McCartney: a Meet Free Monday.

Não admitimos, mas adoramos rotina. Não queremos fazem esforço para pesquisar por alimentos que substituem os benefícios da proteína animal. Não fazemos o mínimo de empenho em experimentar coisas novas. Colocamos na nossa cabeça que uma alimentação mais saudável é mais cara para nosso bolso e defendemos isso com força. É aquela coisa : gasta com alimentação saudável agora para economizar com remédios depois... mas quem disse que pensamos a longo prazo?

Adianta pedalar, usar copo descartável 3, 4 vezes antes de jogar fora e outras atitudes?
Sim, mas quando vemos a quantidade de água usada para manter rebanhos e pastos dá uma desanimada. Parece que fazemos muito pouco. 


Texto Ao Som de:
Galinha Preta - Ratoburguer


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Geração Urtigão



Pessoas com menos de 30 anos nem devem saber da existência do eremita do Universo Disney (nos quadrinhos). Urtigão em poucas palavras é um redneck que mora a margem de Patópolis, ranzinza, antissocial que não gosta de ser contrariado.

Pouca semelhança com o atual povinho das redes sociais, !? Uma turminha do barulho, somente no meio binário, porque sair para a rua só com 4G para postar mais do que agir. Altas confusões nos comentários do facebook. Seja reclamando de político, omissão da Justiça, ou falando mal de algum filme ou série que não é 100% do seu agrado.

Grupinho (que de inho já não tem mais nada) que quando confrontado em apenas um detalhe de uma discussão já quer desfazer amizade, Ou mandar matar. Galerinha que fala em matar como se fosse personagem de vídeo game de primeira pessoa... Só que nunca usaram sequer um estilingue. 

É sempre benéfico não sair mais amigo desse pessoal. Faz um bem danado para a mente. Contudo, esse povinho ganha muitos fiéis com post longos influenciado por 'artistas' da internet que tem como objetivo visualizações e likes. Em tempo algum é por um motivo maior.

Mas é que:
Quem pensa no coletivo?

Texto Ao Som de:

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Assistidores de Video Game sim, e daí?



Longe de ter um ótimo currículo game, mas ...

A atual geração joga menos video game? 
Quem define o que é jogar menos? 
O jogar mais ou menos se define apenas na quantidade de horas?

Primeiramente é facil jogar menos quando, hoje em dia, os xovens tem mais atividades que outrora. Antes, o máximo que você, anos 80/90, tinha era alguma atividade física ou curso pós aula matutina. Agora é curso de inglês, reforço de redação, balé, culinária, alguma arte marcial, futebol, curso de programação para crianças/jovens ocupando suas tardes de segunda a sexta. E, em regra, não tem nada de errado nesse, possível, excesso de ocupações. Cada pai/mãe que eduque seu próprio filho da maneira que achar melhor. 

Segundamente, os tiozinhos que reclamam que a gurizada está assistindo demais gameplays no youtube são da mesma geração que ficava no taito/fliperama/casa de jogos assistindo outros jogando duelos de mortal kombat/street fighter. Então, cuidado que quem julga a geração atual também tem teto de vidro. 

Outro ponto: o valor dos consoles. O atari era caríssimo nos anos 80? Sim. Um PS4 ou XBox One são caros para a maioria da população brasileira? Sem dúvida. E qual a solução procrastinadora? É complicado para um jovem padawan ficar de fora dos paranauês que acontece nos principais canais/vloggers do Youtube. O juvenil com seu último jogo adquirido (gta vice city/shadows of colossus) e todos os coleguinhas discutindo sobre o novo jogo Triple A ...

Não tem gente que prefere ver futebol do que correr atrás de uma bola?
Tem gente que prefere assistir programas culinário que esquentar a barriga no fogão.
Por fim, talvez a galerinha só queira ser passiva mesmo e ver os outros jogando.


Texto Ao Som de:

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

#MasterChefBR e sua fábrica de ódio




A versão padronizada do programa/versão brasileira é boa (não é mais ótimo como outrora); já parte considerável dos comentaristas/especialistas de wikipedia são piores que café frio/fraco.

Toda terça pós 22:30h (ou depois da novela global) é a mesma ladainha. O twitter sofre uma avalanche de opiniões acerca de pratos, chefs, provas e principalmente sobre os participantes do reality BR. O contratempo é que o povinho que comenta na rede social de 140 caracteres (no facebook também ocorre com menor destaque) acaba criticando características físicas/pessoais dos cozinheiros amadores. E o julgamento está cada vez mais pesado. Vez ou outra lemos discurso de ódio contra participante mais velha. Ou atitude-post racista-homofóbica camuflado de é só a minha opinião.

NÃO!
Não é mimimi.
Basta realizar uma pesquisa mínima para verificar essa barbárie. Sabemos que a internet BR HUEHUE é isso, os usuários são reflexo da nossa sociedade... Bláblábla! 

Na última versão do MasterChef Brasil já havíamos comentado que brasileiro, geralmente, torce para quem é "esteticamente beneficiado" e/ou mais jovem. Pessoal importa demais se a pessoa é arrogante ou autoconfiante... no Brasil não se pode ser autoconfiante. Geral só gosta de coitadismo e gente muito humilde que sempre acha que saíra na próxima prova. 

Agora a partir do momento que começamos a achar normal esse tipo de rage falhamos como homo, tido como sapiens. A acomodação e a indiferença não pode ser o status quo perante esse perfil de usuário de rede social. Uma ótima ideia seria tirar print dessas agressões e enviar para os familiares do hater. Sim, não é uma reação louvável. Contudo esse lance de dar a outra face não rola com esse tipinho de gente.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Humor e a Cultura Para as Massas



Ouvindo o ótimo Podcast HQ sobre Roteiro acerca de Snoopy, Charlie Brown e Schopenhauer: Uma Visão de Filosofia Sobre Quadrinhos  lembrei novamente da velha pirraça de que inteligência e humor são coisas distintas e não deveriam andar juntos. Nem falarei sobre o indagação/desdém de certas pessoas que julgam a 9ª Arte algo inferior/irrelevante.

Marcos Ramon, convidado da vez, falou (se não falou desculpas entendi errado) que para muitos o entretenimento não pode ser tão engraçado porque perde a inteligência, a erudição. Isso remete ao fato de que muitos acham a Comédia algo menor. Talvez seja para uns, não para outros. Talvez porque fomos adestrados com comédias globais. Tudo depende de como nos identificamos com cada ramo da Arte. 'Engraçado' que (quase) ninguém coloca as comédias de Shakespeare como algo menos erudito/intelectual. Claro que estou falando do texto original - não tô falando de adaptações.

Algo semelhante ocorreu recentemente no questionável jornalismo televisivo esportivo brasileiro. O Alê Mito Gomes, com seu jeito debochado e engraçaralho sobre o futebol e tudo mais sofreu uma fritação antes da demissão/acordo empresa-empregado. Quem entende o mínimo do ópio do povo tupiniquim sabe que o Alexandre Gomes tem formação e conhecimento. Ele não está vomitando comentários que parecem ter saído das discussões do facebook. O modo dele explicar táticas e lances foge da regra certinha de grande parte da crônica esportiva. E daí vem o incômodo com quem só gosta de coisa bonovoxlizada.

Muitos culpam o Mito pela postura excessivamente descontraída numa mesa redonda sobre o esporte mais popular do mundo. Estranho não!? Compreendo que algumas piadinhas/decretos são de gosto duvidoso (para quem não o segue). Contudo, milhões (inclusive dos próprios telespectadores que criticam tal comportamento) fazem isso todo fim de semana. Mas dentro de um grande veículo não pode, !? Tem que falar de futebol como se estivesse no Jornal Nacional (que nem anda tão sisudo como outrora)? 

Inteligência/poder de argumentação não é sinônimo de gente ranzinza/mal comida... Se vocês estão convivendo ou seguindo pessoas com essas características acho que vocês deveriam buscar outras referências. Ta aí a sensacional minissérie Genius - A Vida de Einstein do NatGeo para ilustrar o contraditório.


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