segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Nem todo atleta deseja ser ídolo




Temos o péssimo hábito de pré julgar todos. Em especial, pessoas públicas. Seja presidente de uma nação, seja jornalista âncora do jornal mundo cão de sua cidade. Criamos, ou a Sociedade, no fez considerar que todos que estão um pouquinho acima do anonimato querem ser invejados e idolatrados pela massa não influencer.

Atletas em específico são alçados ao status de semideuses devido a suas habilidades extraordinárias. Contudo, por vezes, o jogador não queira ser um exemplo a ser seguido. Exemplo: segunda passada, 19 de janeiro de 2018, no Rio Open de tênis, Thomas Bellucci perdeu para Fabio Fognini, E com a eliminação precoce no torneio veio o previsível ódio gratuito ao tenista brasileiro. "Bellucci nunca será grande, Bellucci nunca será um Guga, Bellucci envergonha o país..." para ficar nos comentários publicáveis.

Primeiramente, T. Bellucci participa de uma competição individual.  Ele não representa o Brasil. Isso não é a Copa Davis (e mesmo que fosse não seria motivo para as agressões nas redes sociais). Temos o pensamento errôneo que todo desportista é uma seleção da cbf. Todavia, (quase) ninguém ampara esses atletas. Agora para tacar pedras, os BRs huehue tem orgasmos pelos dedos criticando performances de jogadores de esportes que não seja a pseudo paixão nacional.

Já pararam para pensar que, talvez, alguns atletas estão satisfeitos em ficar entre os 20, 50, 100 melhores do mundo? Já se questionaram que nem todos querem abdicar de uma vida para treinar feito um maluco para conseguir melhorar o próprio ranking? 

Em regra possuímos uma vida loser e colocamos nosso desejo de vencer, atingir o pódio em desportistas. Entretando, ficamos no conforto do lar hateando atletas tupiniquins que não atingem nossas expectativas absurdas. Comodo não ter empatia com a realidade que esses atletas (sobre)vivem


Texto Ao Som de:

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...