Primeiramente que se tem ser humano envolvido não existe sustentabilidade pura.
Com a idade vem, ou não, o sentimento de culpa pelo que estamos fazendo com o planeta. Excesso de lixo, plástico para todo lado, 'tudo' é descartável, ninguém manda consertar mais nada. Estragou? Compra outro novo.
E juntamente a esses nossos nocivos costumes vem o consumo de carne. Em Goiás, estado com 3º ou 4º maior rebanho bovino do país, o nível é "vamo vê até onde o sistema circulatório aguenta". Temos o péssimo pensamento de que se não tem carne vermelha no prato não é uma refeição completa. Ou que se não estamos diante de um bife sangrando estamos mal financeiramente. 2018 e carne ainda é status.
Sabemos do mal que fazemos comendo carne. Deixaremos de comê-la? Provavelmente só quando houver um problema de saúde conosco ou com alguém bem próximo. Sem uma pancada forte não há mudança. Vamos envelhecendo e achando menos engraçado piadocas com vegetarianos ou com quem simpatiza com a campanha do Paul McCartney: a Meet Free Monday.
Não admitimos, mas adoramos rotina. Não queremos fazem esforço para pesquisar por alimentos que substituem os benefícios da proteína animal. Não fazemos o mínimo de empenho em experimentar coisas novas. Colocamos na nossa cabeça que uma alimentação mais saudável é mais cara para nosso bolso e defendemos isso com força. É aquela coisa né: gasta com alimentação saudável agora para economizar com remédios depois... mas quem disse que pensamos a longo prazo?
Adianta pedalar, usar copo descartável 3, 4 vezes antes de jogar fora e outras atitudes?
Sim, mas quando vemos a quantidade de água usada para manter rebanhos e pastos dá uma desanimada. Parece que fazemos muito pouco.
Sim, mas quando vemos a quantidade de água usada para manter rebanhos e pastos dá uma desanimada. Parece que fazemos muito pouco.