
Selton Mello da a voz, literalmente, ao 'personagem principal' do filme. O utensílio doméstico, também narrador da história, adquire características humanas após a troca de algumas de suas peças. Antes do conserto ele era um péssimo moedor de frutas para vitaminas e fazedor de sucos.
Seus donos, Elvira (Ana Lúcia Torre) e Onofre (Germano Haiut), possuem uma pequena lanchonete que com o passar dos anos e crises foi perdendo a clientela. Os dois, então, foram obrigados a largar o comércio. Ele, um homem de 60 e poucos anos de volta para a fila do SINE; e ela retornando ao título de “do lar”.
Meses depois, o Sr. Onofre consegue um emprego de vigia noturno num hospital. Elvira começa a utilizar seus conhecimentos de taxidermia para arrecadar uns trocados para as contas da casa. O diferente ofício ela aprendera com o pai. Durante o corte de um animal que seria recheado de palha e/ou serragem o liquidificar propaga sua primeira palavra para um ser humano ouvir. Elvira a princípio se vê caducando.
Ambos, liquidificador e Elvira, ficam amigos e confidentes. Contudo, após uma tragédia, a mulher e o objeto ficam numa situação de extrema cumplicidade digna dos filmes do Coffin Joe.
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OBS.:
Morte loquíssima
Humor negro \o/
Daonde surgiu aqueles seios da Gorete Milagres?
Ótimos diálogos
“Não ser gente já é uma forma de ser feliz”
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