sexta-feira, 22 de agosto de 2008


Árvores cinzas. Vento cortante. Condição térmica nada amena distorcem os caminhos da encruzilhada a serem escolhidos. O prato re-esquentado novamente esfria a espera de um glutão. Tudo o que vejo perdeu o sentido. Nada me refere ao mórbido passado. Viver o presente sem valorizar os capítulos anteriores de nada adianta. E o futuro será lucro. Pois não tenho nenhum bem. Nada me pertence. Só resta reerguer-me. Como? Qual a minha motivação? Pessoas que tem tudo (ou quase tudo) não descobriram qual estrada percorrer. Por que eu saberia? Novamente, sozinho, passarei por este mundo sem marcar a vida de alguém. Pessimismo sim. É cômodo esperar pelo pior. Mas, e agora? O pior já chegou. O que vem depois? Consegui-lo-ei ainda sonhar? Aliás, sonhar pra quê?

2 comentários:

Bruna Bo disse...

Nossa, tenso. Texto pesadão...
Mas eu adoro 8D

E eu gosto de sonhar. Só que dá raiva quando o sonho é muito bom, ai acordo e penso "carai, era só sonho" ¬¬

:****

Bruna Bo disse...

Isso quando são sonhos que temos quando dormimos. Agora esses que a gente sonha quando está acordado mesmo, tipo planos, ai são ainda mais toscos. Os meus nunca se realizam haha :*

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