Ao entrar num ônibus, em plena hora crítica do trânsito, um jovem logo de cara reconhece um ex-companheiro de 1º grau. Estudaram da 5ª a 8ª série. Divertiam-se de 2ª a 6ª feira, dentro e fora da sala de aula. Viviam jogando futebol de salão, no recreio.
Hoje, ao reencontrar o velho conhecido, nada disso foi levado em conta. Cruzaram olhares – um sabe quem é o outro – mas nada. Passam um pelo outro como se fossem apenas mais um na condução. E cada um questiona a si mesmo: “Será que ele tem filhos? Casou? Será que ele tá trabalhando ou tá estudando?
Talvez estas indagações sejam respondidas em um próximo esbarrão. Quem sabe daqui uns outros 5 anos?
sábado, 23 de agosto de 2008
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