sexta-feira, 29 de maio de 2015

Por favor, mais técnicos estrangeiros




Boa parte dos fãs de futebol estão numa espécie de carnaval fora de época devido a prisão do José Maria Marin (ex presidente da cbf). Calma, que como já dizia o Trio Parada Dura: "uma andorinha voando sozinha não faz verão."

Animador essa exceção, mas para a qualidade do esporte melhorar precisamos fomentar várias variáveis.  Excluindo o Tite, e agora o Mano Menezes que também foi fazer cursos de atualização nas Zoropa, que outro técnico medalhão anda evoluindo de acordo com o nível apresentado nas grandes ligas do Novo Mundo? 

Lógico que o Corintias não é time de Champions League. O São Paulo na época do TRI - Brasileiro também não era. Uma nem tão nova geração de treinadores chegou , porém  tirando duas ou três peças, o montante continua com o discurso de motivador de área técnica. 

Sabemos que é difícil julgar o trabalho dos técnicos se não assistimos aos treinos. Contudo, devemos sempre querer um melhor esquema, um jogo mais bonito, mais formoso, mais bem feito. O 7x1 (Gooooolllllllllll da Alemanha) fará o primeiro aniversário e o que foi feito desde o show alemão na terra da feijoada?

Parreira tem o Footecon (Fórum Internacional de Futebol). A cbf diz que realiza cursos para técnicos de categorias de base. O Ricardo Drubscky (ex-Goiás, Vitória e Fluminense era um dos professores do curso ministrado pela cbf. Mas só isso não adianta. 

Passou da hora dos clubes arriscarem a contratação de profissionais estrangeiros. Vários de nuestros hermanos treinam gigantes da Europa. Por quê? O Palmeiras não deu tempo para o Ricardo Gareca. Diego Aguirre está no comando do Inter/RS desde dezembro do ano passado. Olhem o trabalho do dele. Agora o São Paulo chamou o Juan Carlos Osorio, colombiano com diploma em futebol europeu. Vejam o perfis destes técnicos. Nenhum é paizão. Não querem montar uma família com jogadores e comissão técnica. Chefe não tem que ser pai: tem que incentivar o crescimento, passar conhecimento, exigir e extrair o máximo dos seus comandados. 

Alguns destes gringos podem estão sendo contratados por grandes salários  - na verdade o mesmo valor que os medalhões que todos conhecem. Essa postura do mercado de buscar alternativas no pós fronteiras fará com que o preço do profexor tupiniquim caia. E isso, a médio/longo prazo será um bom alívio para o problemático departamento financeiro de algumas agremiações, mesmo ganhando milhõõeess  da empresa que transmite os jogos. 


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