quarta-feira, 5 de junho de 2013

Lobão: Ame-o ou Deixe-o?


Antes de começar ... 
Não! Eu não li o último livro do Lobão. 

A clássica frase do tempo da ditadura militar ilustra bem o que a grande maioria pensa sobre o "ex baterista da Blitz". Afinal: Lobão é um gênio ou um babaca? Nenhum a coisa, nem outro

Alguns pensam que ele é apenas um oportunista. Sabe aquele político que vota contra o próprio aumento de salário sabendo que perderá a votação!? Então boa parte pensa assim do Lobão. É o cara que não vai mudar nada, mas gosta de jogar pra galera, como diriam os comentaristas futebolísticos. Nem vou citar o que esse grupo acha de rockeiro drogado com ficha criminal e, atualmente tido como, reaça.

Do outro lado da balança esta o grupo que diz Lobão é meu pastor e nada me faltará. A turma que adora compartilhar toda e qualquer ideia de João Luiz Woerdenberg Filho. Sua posição sobre o Ministério da Cultura, o PT, a classe artística e a paumolescência  da sociedade brasileira, em especial a classe média, é o grito daqueles que dizem ter senso crítico suficiente para não caírem nas lorotas propagadas pela rede globo. 

Esse maniqueísmo é de uma imbecilidade axezistica. O estigmatizado brasileiro médio não consegue enxergar, ou finge que não vê a área cinzenta entre o preto e o branco. Claro que o Lobão é um marketeiro de marca maior, assim como Jorge Kajuru, seu semelhante na imprensa esportiva. As ideias de uma pessoa, certas ou não, devem vir antes da pessoa, para que essa mesma pessoa não influencia na opinião do ouvinte. Confuso não!?

O mérito do Lobão é colocar o dedo na ferida. Mas ele não tem solução para os problemas.  E quem tem? Galera da internet deveria parar de achar que o detentor de um perfil com milhares de seguidores escreve tem opinião imutável. 


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