segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Zeitgeist - 2º filme do ano


Única coisa que fiquei sabendo antes de ver esse filme foi que ele foi distribuido de forma gratuita na internet. Só isso já vale o seguinte questionamento: "Por que? Qual o motivo de nenhum dos grandes estúdios estadunidenses quererem tal filme?". O fato do título estar em alemão gera uma curiosidade típica de quem só está adestrado a ler termos na língua do Ernest Hemingway.

Logo na primeira cena a geração 80's sorrirá com o canto da boca com a analogia que a película faz com o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário. O longo documentário aborda a não tal nova ordem econômica. Diversos cientistas soltam argumentos comprovando por dados que o mundo se tornará insustentável (se já não o é) da maneira que conhecemos, devido ao consumo abusivo dos seres humanos, a explorção exagerada e ineficaz dos nossos recursos naturais. Porém, em determinada parte do filme, o petróleo se torna um dos personagens principais, juntamente com o mercado especulativo de ações.

Uma grande teoria da conspiração - é mais fácil rotular do que explicar - é tramada diante dos nossos olhos. Todavia, os relatos que são contados e editados de uma maneira bem interessante não estão errados. Pelo contrário, a cerne do filme leva ao questionamento sobre o nosso status quo perante as gerações futuras. Até um capitalista (com orgulho) como eu se vê se perguntando sobre os caminhos que a humanidade escolheu para se evoluir ou auto-mutilar.

Diferente dos outros filmes que já vi sobre o assunto, este dá uma solução para os problemas da Terra. Infelizmente tais medidas não serão solucionada enquanto as pessoas ficarem com suas bundas adiposas entre a tela do computador e a cadeira. Seus filhos, com certeza, lhe culparam por terem deixado um mundo pior do que encontraram.

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- Acho que os presidentes das empresas atacadas nem se deram ao trabalho de ver esse filme.
- Animações bacanas com humor ácido e letal.
- Verdades inconvientes doem.
- Esse filme é pra você que 'rouba' sacolas plásticas no supermercado e se acha o malandro do morro.



Um comentário:

Fabiana disse...

o filme é bom mesmo, mas é muita historinha pro meu gosto.

O ser humano não tem mais salvação

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