quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Todos odeiam chefes. E os que não gostam deles, não divulgam tal opinião. Trabalhar com ser humano nunca é fácil. Feliz é o veterinário que não ouve reclamação do cliente. O Recursos Humanos se transformou no rótulo Gestão de Pessoas (culpa do Chiavenato?).

Os diretores, coordenadores e gerentes tem a complicada situação de atender a todos os funcionários de maneira igualitária, justa e até mesmo humana. Contudo, as pessoas são diferentes - para o bem e para o mal. Logo, é impossível tratar a todos de modo uniforme. Pensamentos, olhares, atitudes e omissões tornam delicada a administração dos tais 'gestores de pessoas'.

Uns vão dizer: “azar o deles, eles são pagos para isso”. Concordo; mas o fato de concordar não me tira o direito de visualizar os tormentos de ter uma equipe e a responsabilidade de um órgão/departamento em suas canetadas.

Quando o funcionário pensa como o chefe e o 'mandante' vê o lado do subordinado as coisas tendem a fluir de maneira mais calma. Todos os quase todos os trabalhadores sabem das suas obrigações. Teoricamente não haveria a necessidade do senhor feudal coagir o vassalo para que este cumpra com a sua tarefa.

A questão principal é que, enquanto o funcionário pensa de forma o individual o patrão tem que visualizar o todo do universo. Não defendo chefes nem diretoria, pelo contrário. Geralmente tenho aversão a quem manda e não sabe fazer, mas se há uma coisa boa a ser aproveitada pelo exército, desde os tempos dos batalhões greco-romanos é a hierarquia.

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