segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As pessoas não mudam...


... meses se passam, mas os papos continuam os mesmos. A reclamação do sub-emprego, a insatisfação com a vidinha no micro-apto de 02 quartos e a raiva por ver que a outra pessoa está vivendo melhor sem ela.

Sempre desconfiado com pessoas que riem demais. Não existem tantos motivos no mundo para se gargalhar tanto. Rir da própria desgraça é sinal de descrença com o próprio cotidiano. Por que estar sempre com um sorrisinho na boca? Melhor seria não ter um aspecto alegre, mas ter forças para mudar a situação que tanto incomoda.

A inveja pelo (não) feito já ficou para trás há anos. Agora, o sentimento predominante é a parcial indiferença pelas ações de outrem. O que lhe importa se a mãe está com dengue? Não é médico, de que adianta saber disso? Alguém da parte dela ganhou na loteria. E? Informação insignificantes pois não vai usufruir de nenhum centavo.

Está cansado das conversinhas. Tenta reduzir ao máximo os diálogos superficiais que não levam a nada. E assim se segue... um sem a maturidade de querer crescer e a outra pessoa querendo ter um sentimento fraterno que nunca mais retornará.

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