terça-feira, 6 de outubro de 2009


Da janela não se vê mais nada
E dentro as cores acinzentaram
A vida não quer mais enxergar
Pois o mundo ultravioleta cansou

O cotidiano de rotina pueril
Findou os possíveis sonhos
Que o cérebro ora vislumbrava

Mas sem reclama ou se enervar
Tão pouco deseja continuar a luta
Enfim, quer somente descansar
E que os olhos não abram mais

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