quarta-feira, 22 de julho de 2009

A banalização dos 'rockinhos'


Felizes são os jovens que curtem punk, metal, rock (e demais ramificações) e que moram em
cidades onde há diversos eventos nos fins de semana.

A falta de opções em outros centros gera uma incômoda insatisfação naqueles que gostam de um som ao vivo mais pesado e que não faz parte da grande mídia. Não que esse nicho musical seja melhor ou pior que os que abocanham o mainstream. Tá bom! Queremos enganar a quem? Há um bom tempo as rádios e emissoras de TV passam em sua grande maioria somente músicas fúteis e que trás nenhum incentivo ao pensamento crítico. Seja na forma de descontentamento político, social, ...

Goiânia é uma exceção que confirma a regra. Todos os fins de semanas há diversas alternativas para ver/ser visto e ouvir alguma banda indie da cidade ou até mesmo algum conjunto que perambula entre a independência e o mercado tradicional. Vide Móveis Coloniais, Nação Zumbi ,entre outros.

Porem, estes mesmos eventos sofrem do mesmo problema dos times da cidade (Goiás, vyla e atrético-go): a falta de público. É impossível que todos os produtores musicais tenham lucros consideráveis. Ao mesmo fechar as contas ao som do último acorde da última música da última banda. Uns podem pensar: “mas isso se chama concorrência, o mais forte sobreviverá”. Mas não é assim que funciona o meio tido como underground.

As empresas e produtores não possuem um suporte financeiro que os faça brigar entre si. Um ou outro ou muitos entregaram os pontos. E isso não é bom para o circuito, que já sofre com tantos obstáculos e preconceitos devido ao rótulo de ‘turma da camiseta preta’.

Continua ...

Um comentário:

Anônimo disse...

post digno mesmo, dani =]
acho que nao é um problema só dai, mas do brasil-il-il todo

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