Árvores cinzas. Vento cortante. Condição térmica nada amena distorcem os caminhos da encruzilhada a serem escolhidos. O prato re-esquentado novamente esfria a espera de um glutão. Tudo o que vejo perdeu o sentido. Nada me refere ao móbido passado. Viver o presente sem valorizar os capítulos anteriores de nada adianta. E o futuro será lucro. Pois não tenho nenhum bem. Nada me pertence. Só resta reerguer-me. Como? Qual a minha motivação? Pessoas que tem tudo (ou quase tudo) não descobriram qual estrada percorrer. Por que eu saberia? Novamente, sozinho, passarei por este mundo sem marcar a vida de alguém. Pessimismo sim. É cômodo esperar pelo pior. Mas, e agora? O pior já chegou. O que vem depois? Consegui-lo-ei ainda sonhar? Aliás, sonhar pra quê?
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Um comentário:
qto pessimismo, dani! :(
mas enfim, sei que não é tanto pessimismo, e sim uma pitada de realismo.
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