domingo, 22 de março de 2009

Poucos dias...


foram o suficiente para que abrisse os horizontes e percebe-se o quanto deixara de viver. Um fim de semana com vivendo com pessoas mais ocupadas o levou a tomar atitudes ater então fantasiosas.
A primeira coisa foi arrumar algo que lhe desse perspectivas. Entrou num cursinho. Ele se sentia um adolescente. Comprou caderno e lapiseira e observou que os preços aumentaram muito. O mundo não parou, só o jovem que quedou anos longe das salas de aula.
Sentiu uma nostalgia triste logo no primeiro dia. Será que conseguiria fazer novos amigos? Este nunca foi o seu forte devido a sua postura antisocial e em certos momentos rude e até preconceituosa. Não estava ali para isso, até porque seus companheiros de classe são seus futuros adversários.
No intervalo, só, tomou o desjejum e logo sentaram duas alunas consigo. Através do papo notou as diferenças de sua geração com a atual.
Faltando uma hora para o término já se andava incomodado por ficar tanto tempo dentro da sala, - mas ao mesmo tempo teve prazer em tomar decisão de não mais estudar sem olhar para rostos desconhecidos.
Agora, seu futuro pode ser decidido nos próximos três anos. Antes, isso dava medo. Depois o sentimento passou para uma preguiçosa acomodação. Todavia, hoje ele almeja algo melhor para si e vê que tudo está em suas mãos. E é essa sensação que lhe faz sorrir no fim do dia: o poder de novamente escolher o seu destino.

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