terça-feira, 19 de julho de 2016

Livro - Arroz






Depois de uma longa separação voltei a comprar história em quadrinhos. Adquiri a "Arroz" diretamente da loja online da ilustradora. O produto chegou muito bem envelopado e coberto de plástico bolha. Um bônus que até pagaria ...

A capa é colorida; já o conteúdo, com 88 páginas é em preto e branco. Outra surpresa na encomenda: veio um marcador de páginas. Não sabia desse mimo quando comprei a HQ. Belo regalo.

Lembro que a Alexandra Presser havia liberado o 1º capítulo de forma gratuita. Confesso que havia esquecido quase toda a história. Todavia, recordava que tinha gostado e anotado para ser uma das próximas aquisições. Seria "Arroz" ou "Miss Marvel". Eu sei, não estou lá muito atualizado. Whatever!

A autora sintetiza perfeitamente o significado do carboidrato pobre. Falo com a propriedade de quem ficou 18 meses sem comer o grão alvo. A HQ relata a vida de Melinda: vendedora e devoradora de livros. Uma jovem, recatada e do lar (ixe, esse rótulo já perdeu o timing) que mora sozinha num "mini pinterest".

Certo dia a Melinda conhece Amanda - professora de inglês, descolada - que vai na livraria para comprar um presente para um amigo. E a partir daí surge uma relação. Espero que você entenda que a expressão relação possui vários significados ...

"Arroz" tem muitas e ótimas referências do pop/nerd/geek. O ótimo gosto musical de Amanda é um afago nos ouvidos para quem não curte a atual parada do TVZ Multishow. Talvez, sutilmente (ou de forma involuntária), teu cérebro leve a achar que a história possa ser um "Azul é a Cor Mais Quente". Contudo, com menos drama e mais sutileza. Mais cinza e menos radicalismo que na história protagonizada por Clèmentine e Ema.

Mais que recomendado esse belo trabalho nacional.

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