quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Palhaço - 23º filme do ano


"Esse é só o 23º filme? Que média mais  medíocre". Quase dois meses depois volto a perder tempo escrevendo sobre os filmes que vejo na tela grande 

O filme do Selton Mello parecia (e é) uma boa pedida. Ator de talento, por um longo período a margem da televisão - o que por si só é um bom parâmetro. Segundo filme dirigido pelo 'Chicó ' (não vi Feliz Natal). Fui com uma imagem de que o filme abordaria a parte não feliz do personagem principal do circo; e acertei.

A película ilustra uma trupe de um circo, deveras, humilde. Realizando o espetáculo em pequenas cidades do interior a gangue arranca pouco dinheiro da minúscula platéia que ainda persiste. Seja pela coragem ou pela falta de opções de cultura nos rincões do Brasil.

O Circo Esperança tem como proprietário o Sr. Valdemar ou Puro Sangue, quando Paulo José entra no picadeiro juntamente com seu filho, também a alegria do circo, Pangaré/Benjamim. Os outros integrantes do espetáculo da lona grande vivem com pequenos problemas que tem que ser resolvidos pelos dois palhaços, pois eles que administram a bilheteria. Uma hora um quer uma bota nova, outra, alguém quer pintar o cabelo de loiro para se fingir de gringo, ...

Fora do momento do show, Benjamim é um homem um tanto recluso, de poucas palavras. Sem namorada ou mulher; também com a vida que leva só tendo algo com alguém do meio artístico mesmo. Benjamim tem uma certa paranoia com um objeto que nos faz lembrar da perseguição que Lourenço tinha pelo cheiro do ralo.

O filme tem uma trilha muito divertida, com músicas de interiorrr e com canções, tidas como, bregas aos montes. Porém, o mais lúdico é ouvir os sons que dois músicos fazem durante as apresentações. Apesar do filme não ser muito extenso ele consegue tocar as pessoas com as coisas básicas, como o que somos e o que queremos ser para o resto de nossas vidinhas.

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