terça-feira, 13 de abril de 2010

Chico Xavier – 14º filme do ano





Nunca me interessei por espiritismo, muito menos pela vida e obra do médium mineiro. Confesso que o achava estiloso com aquele genérico de wayfarer (na moda décadas atrás - antes dos fashionistas atuais).

Infância deveras difícil; poucas posses, morte da mãe e sofrimento na melhor época da vida do ser humano foram uma espécie de treinamento para sua vida pós-puberdade. Ângelo Antônio (o pai dos filhos da p... ops, Francisco) ocupa grande parte da história que se passa no filme. Caracterizado mais como um doidinho, A. Antônio merece créditos. As novelas na emissora marinho não o engessou dramatugicamente.

Chico Xavier é uma espécie de Madre Tereza de Calcutá. Geralmente odeio pessoas exageradamente solícitas, porque sou um maldito capitalista convicto. Pessoas assim me cansam por não pensarem em si, se valorizar e blá blá blá... Resumindo: “bonzinho só se fode”. Quanta ignorância a minha! Vejo realmente que nunca alcançarei a terceira parte que Dante Alighieri escreveu em seu célebre livro. A solidariedade plena, sem querer nada em troca retratada na película toca até os mais incrédulos, mesmo que somente durante as pouco mais duas horas de filme.

Espíritas, ateus, agnósticos, católicos vão se sensibilizar o roteiro de vida do maior psicógrafo que o país já teve. Evangélicos, claro, com sua eterna rixa com a doutrina de Alan Kardec não terão muita simpatia com a história. Há exceções, óbvio!

---------------------------------------------------------------------------------

E aos homens, ainda tem um bônus de ver, mesmo que por poucos minutos a Letícia Sabatella (suspiros eternos)

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...