quarta-feira, 17 de março de 2010

Guerra ao Terror - 11º filme do ano





filme nem tinha entrado em cartaz em Goiânia, mas é só ganhar vários 'Oscars' que o premiado filme entrou em cartaz essa semana na cidade. 'Eita' distribuiçãozinha falha hein, cinemark e severiano ribeiro!?

William James, JT Sanborn e Owen Eldridge são soldados do exército americano e fazem parte de um grupo de elite enviado para o Iraque com o objetivo de desarmar bombas que foram espalhadas pela cidade pelo lado adversário - os insurgentes locais.

W. James (Jeremy Renner) é o especialista meio suicida e viciado em adrenalina. Ele é que vai até aos artefatos cortar os fios, enquanto os outros dois fazem a segurança do local procurando por pessoas e atos suspeitos. A questão é que e um local de guerra até vento soprando fora do normal é atitude suspeita.

No filme dá para ter uma ótima noção do porquê de tantos combatentes de conflitos armados sofrerem de problemas psicológicos pós-guerra. A pressão de sempre estar alerta, a distância de esposa (marido), pais e filhos. O olhar hostil da comunidade local perante os estrangeiros que
matam conterrâneos em seu próprio habitat...

Tentei entender porque esse filme fez tanto sucesso entre os votantes ao prêmio máximo do cinema estadunidense e não cheguei a conclusão alguma. Ou melhor, a conclusão mais óbvia de acordo com o pensamentos dos nascidos na terra de Michael Moore (esse sim, um cara diferenciado).

Filme sem grandes surpresas. História típica dos EUA que adoram falar de suas guerras (vencidas ou não). Não entendi porque 'Guerra ao Terror' ganhou o prêmio de melhor filme da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Pensei que Bastardos Inglórios não merecia, mas, agora, depois desse filme, mudei de opinião.

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