sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Lobisomen - 6º filme do ano




Atraso de dois dias. Quarta feira de cinzas. Uma boa data para ir ao cinema, pois, teoricamente, as pessoas já torraram todo o recheio das carteiras com cervejadas, festas axezeiras e de níveis afins. Ledo engano.

Fila de mais de 20m para comprar ingresso. Dos 06 guichês, só 02 moças que se transformavam em quatro para atender a demanda. Maldito diretor de RH. E para piorar, o cinemark vende ingressos com locais marcados – não somente em filmes arrasta-quarteirões mas em todas as sessões. A princípio é uma boa estratégia. Seria eficiente e eficaz se houvesse pessoal suficiente para fazer a fila andar. Brasileiro tem o péssimo hábito de imaginar aonde quer sentar somente quando se está na frente da bilheteria. Mais atraso. Se perdesse 01min da propaganda do cinemark, antes mesmo de começar os trailler, iria embora, pediria o dinheiro de volta e ainda brigaria com os (i)responsáveis.

Consegui! Sentei a tempo no lugar de sempre. Segunda fileira de trás para frente. Poltrona central. O filme em questão: “O Lobisomen”. No cartaz eu já havia estranhado o fato da censura ser de 18 anos. Creio que, atualmente, a censur4a máxima deveria ser de 16 anos. A história em si é conhecida por (quase) todos. Homem se transforma em lobo nas noites de lua grande. Benicio Del Toro realmente é o ator mais indicado. Sua cara de bronco de grossas sobrancelhas devem tr exigido pouco trabalho da equipe de maquiagem.

A cada 10 min, uma cena surpreendente faz algumas pessoas gritarem, seja com a aparição rápida e em close do homem lobo, seja pela mortes nada sutis que ocorrem durante a história. Uma verdadeira carnificina durante as 1h30min da película digna dos banhos de sangue dos jogos Doom/ Duke Nukem.

Interessante o fato da mocinha Emily Blunt (não ser tão mocinha) ser mais ativa que o convencional. Contraditoriamente acho um absurdo uma mulher querer ajudar a fera-título. Já o papel do Anthony Hopkins, pai do lobisomen principal, se assemelha com Hannibal Lecter. Até os gestos contidos e a voz mansa.

“O Lobisomen” não é um grande filme, mas agrada bastante. Até eu que tenho certo pré-conceito com filmes de horror-monstros aprovou o que dirá dos aficionados por esse gênero.

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