Provérbios Segundo São Daniel

Questões aparentemente resolvidas e sepultadas voltam à tona. Por que agora?

Quando a vida começa a se equilibrar, eis que problemas mal resolvidos e desagradáveis (do tempos em que acreditava em alma-gêma, cara-metade, essas baboseiras ...) o atormentam novamente. O fato de certos pontos, até então enterrados, retornarem à discussão não se deve ao fato da má resolução dos mesmo, e sim pelas conversas e opiniões alheias de outrem , visto que uma parte do casal sempre se preocupou demais com as opiniões das fofoqueiras do bairro. E ainda há a ignorância, pois umas das partes pode não querer ouvir/entender o ponto de vista do outro.

Um dos ex-protagonistas da história já desejou (ou ainda deseja) a morte do outro. Então, por que raios ainda teimar em conversar com a pessoa em questão? Determinados seres parecem gostar de discórdia para receberem atenção. Só entendem assim a postura – ou caprichos – daquela que já foi a pessoa mais importante.

O "não relacionamento" se tornou mais conturbado que a ligação que já se findou. Antes não havia tantas pessoas palpitando sobre essa ou aquela atitude. Agora não possuem mais nada. - nem mesmo amizade ou coleguismo. Com isso, os terceiros se sentem no direito de julgar e pré-julgar posições que não interessam a mais ninguém. Nem nos programas da tarde da tevê aberta há tantas pessoas comentando algo que não lhes diz respeito.

Amigos, sempre eles, brincam com o ocorrido. Falam que os flashbacks voltarão. Contudo, não temos mais idade para esses 'rememorações'. Após o término do que tiveram, ele jurou não mais se entregar 100% para outra pessoa. E até então tem tido assim. Com momentos nem tão felizes como outrora, mas também sem o sofrimento de tempos passados.

Isso de sempre buscar alguém pelo resto da vida não é algo que lhe preocupa mais. Atualmente, mais preocupante é saber em que boteco verá o jogo da próxima rodada ou quando que aquela novata do escritório lhe dará uma chance.