sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fez-se meses ...



... até o atual momento. Pensava que não ia sentir novamente essa plenitude. Ambos vivendo tão perto e perdendo diversas oportunidades. Sejam desencontros devido aos horários, seja por outros encontros.

A relação nunca teve um vínculo que pudesse ser rotulado. Os dois estavam satisfeitos, porem passou muito tempo desde a última extravagância. A falta um do outro já se tornava tamanha que não sabiam mais o que o outro tinha feito nesse “recesso”. E quando, finalmente, se vêem não querem um interrogatório.

São independentes e talvez seja por isso que continuam a viver sem um par. Não se visualizam almoçando aos domingos com a família de outrem (e com nenhuma outra prole). A solidão criou um bloqueio para um relacionamento duradouro. Mal se importam com próprios sentimentos, o que dirá das emoções dos outros.

Isso não importa! O concreto é mais interessante que o abstrato. Querem apenas momentos hedonistas sem ter que acordar com a mesma pessoa. Assim, vivem (ou acham que vivem).

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