sábado, 15 de março de 2014

De Sheherazade a Imprensa


A famosinha jornalista de opinião do SBT usa de um método antigo que ainda é muito eficiente. A Ku Klux Klan (KKK) usava essa estratégia há décadas, principalmente nos anos 1960, 70 e 80. Michael Moore falou sobre essa tática em "Adoro Problemas".  O grupo dos Estados Confederados permitia que órgãos da imprensa conhecesse os bastidores da organização. As matérias veiculadas geravam ódio na maioria? Lógico, contudo um ou outro indivíduo aderiria aos 'ideais' da KKK. 

O mesmo acontece com as opiniões da jornalista pop do SBT. Não julgo quem gosta ou desgosta do que ela fala. Essa discussãozinha sobre o ícone Sheherazade é menor do que o que esta por trás. O aumento do grupo pró-jornalista se deve, principalmente, a descrença com o atual momento do país. Essa minoria, que nem é tão minoria assim, aumenta a cada ferimento dos direitos humanos do cidadão comum. No final da corda o pessoal que abomina tudo que a jornalista fala e que defende que até os bandidos merecem ser tratados de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tenho que ser repetitivo mais uma vez. Falei várias vezes sobre a grande área cinzenta entre o preto e o branco. Em nenhum dos extremos o radicalismo é benéfico.

Sílvio Santos não a contratou à toa. O Homem do Baú sabia dos comentários que ela já fazia na TV Tambaú. E os veículos de imprensa, que nunca deixam o cavalo passar arreado, compraram o assunto. Por que?  Por que  o tema vende. O mesmo acontecia com a modinha Rafinha Bastos. Meses atrás todo santo dia aparecia uma matéria em todos os grandes portais brasileiros com o nome do polêmico humorista. Ele mesmo relatou isso em uma entrevista concedida ao Roda Viva (TV Cultura). O nome dele vende, as pessoas clicam em links que relacionam com o nome dele. E jornais na internet ganham com publicidade e quantidade de clicks. Basta juntar os pauzinhos ...

Grande parte da população já sabe que o que vende é notícia ruim. A internet com suas brigas injustificáveis entre grupos opostos estão aí para confirmar a popularidade da discórdia. Vide brigas entre fanboys alienados de marcas. Ninguém quer ver policial fazendo o trabalho de forma eficaz. Querem ver o PM batendo em inocente, aceitando propina, ... Saibamos ler entrelinhas.

Texto ao Som de:
Nação Corrompida - Sistema de Exclusão
System of a Down - Violent Pornography
Ratos do Porão - Expresso da Escravidão  

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