Como já falei algumas vezes: a inveja corrói o ser humano. Temos um sentimento ruim quando vemos alguém com um carrão, se divertindo, com uma bela(o) mulher/homem acompanhando. Ter dinheiro agora é algo vergonhoso diante de tanta pobreza?
A pessoa estuda, rala para passar no vestibular, fica com a bunda quadrada durante 4, 5 ou mais anos na faculdade. Depois dessa fase começa a trabalhar no nível mais baixo de uma empresa. Aos poucos vai galgando cargos maiores. Nunca para de se qualificar: é curso atras de curso. Especializações? Várias!
Com o tempo próprio mercado enxerga um talento e começam a valorizar tal esforço do bendito profissional. Maiores comissões, maior tempo de férias, folgas fora do planejamento. Isso tudo leva ao óbvio: casa melhor, carrão do ano, viagens constantes, roupas de grife. E você acha que o brasileiro médio enxerga todo o processo? Lógico que não! O comodismo cerebral não permite ver todo o suor do profissional ao longo dos anos para chegar num momento de tranquilidade total financeira.
Sempre gosto de dar o exemplo do jogador Roberto Carlos. Lateral da seleção brasileira campeão de 2002. Profissional bem sucedido. Ganhou muito dinheiro e vivia/vive em carrões, como todos os grandes jogadores. Até aí normal - até o dia que ele surge com um relógio de ouro de não sei quantas dezenas de milhares de dólares. A imprensa, sempre oportunista, prejulgando o jogador, chamou ele de mascarado/esbanjador e blablabla. O cara era pobre, ralou na vida para ter o dinheiro e agora por conta de uma maioria mais pobre não pode gastar com o que sempre sonhou?
Temos que para de nos inferiorizar quando alguém elogia nossos bens materiais: "Ah, é apenas um carrinho, ... um apartamentinho". NÃO! É um big carro, é um super apartamento. Será que novamente estou remando contra a maré ou meu pensamento não está errado?
*Esse blog se recusa a falar sobre o funk ostentação.
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