O filme conta a história do homem que mudou a cara do processo investigativo nos Estados Unidos. Durante toda a sessão o personagem-título relata suas histórias vividas dentro do bureau nos seus 37 anos de carteira assinada.
Confesso que já estou vacinado com o tipo de sentimento destilado pelos filmes do Clint Eastwod, mas como sempre ele surpreende. Não que o filme seja um coletivo de fatos inimagináveis, mas algumas pérolas vão surgindo a medida que J. Edgar expõe a sua vida para seus datilógrafos.
Honesto, sem vida social, sem mulheres e filhos são boas características para alguém que almeja o topo do plano de cargos e salários do FBI. Após várias entrevistas, J. Edgar, já diretor da entidade, encontra seu braço direito (Clyde Tolson) dentro do grupo especial de investigação e também fora dele. C. Eastwood resolveu dar folga para Morgan Freeman e colocou o Armie Hammer para fazer o papel de consciência do personagem principal.
A película chega a dar um pouco de sono no meio da película. Alguns fatos históricos fazem algumas conexões com outras partes do filme. O que surpreende é que no fim das contas o que todos esperam que aconteça; não acontece, ou ocorre pelas vias secundárias - ou ainda, ocorre de maneira pouco romântica.
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- Shirley Temple --> Sílvio Santos --> Maísa
- Leonardo DiCaprio me convencendo cada vez mais que pode ser um grande ator
- Clint E. pisa na bola ao cair no 'mais do mesmo' colocando aquela caricatura de alemão como 'vilão'
- A parte que J. Edgar se faz de cross-dresser (wanna be Laerte) é a melhor
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