Você ficaria numa empresa ganhando menos só pelo amor/apego que você tem a tal empresa? Mesmo que um concorrente lhe oferecesse 20, 30, 50% a mais de salário/bonificações?
Vivemos no capitalismo, mas parece que tal regra não se aplica aos futebolístas. A paixão dos torcedores cega princípios básicos do sistema de Adam Smith.
O problema é que não gostamos que ninguém saiba quanto ganhamos, mas adoramos saber quanto ganha cada um dos jogadores do nosso time do coração. Lembrando que nenhum jogador obriga a diretoria a pagar o que ele recebe. A responsabilidade é da diretoria dos clubes que fazem dividas com o patrimônio alheio sem qualquer ônus. Pelo menos, nessa terra de rolêzinhos, atualmente é assim...
Ninguém questiona os altos valores dos rendimentos dos grandes executivos de mega empresas nacionais. Sabe por que? Por que ninguém tem apego sentimental com relação as empresas que nos oferecem produtos/serviços. Agora, futebol é diferente, né!? Brasileiro tem essa doença e quer conhecer todo o trade futebolístico. Patrocinadores jorram quantias absurdas em times de futebol. O retorno nem sempre é o esperado e os boatos de lavagem de dinheiro dessas empresas sempre surgem nas redes sociais. E essas quantias são as financiadoras desses salários monstros.
O sistema é muito mais complexo do que é noticiado no jornal televisivo noturno. Existem tantos interesses por trás desses salários. Tanta gente se beneficiando dessa dinheirama toda. Os salários são tributáveis como o de qualquer trabalhador? Não é interesse do governo passar um pente fino nos departamentos financeiros das agremiações nacionais? Por que o governo federal iria fazer uma forte investigação que resultaria numa redução de arrecadação?
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