Somos Tão Jovens - 8º filme do ano

Renato Russo muda para a capital federal. E logo no início, numa cena copiada de Cidade dos Anjos, o jovem se esborrada da bicicleta devido ao avançado estágio da  epifisiólise que comia a cartiagem da sua perna. 

Imposto a quedar na cama após a cirurgia de reparo na perna, Renato só lê, lê, lê ... e ouve rock. Curado, entre a faculdade e o trabalho de professor de inglês, R. Russo (que não é Russo inicialmente) quer montar ma banda de punk. Sua incursão pelo meio underground, principalmente o punk,  se dá ao mesmo tempo. Daí nasce o (ou seria 'a'?) Aborto Elétrico: banda cidade por todos os músicos brasilienses como a maior banda da história da capital.
 

Dentro desse contexto, sutilmente, é abordada a sexualidade do Renato Russo que começa a se definir. Lembremos que são tempos difíceis. Estamos nos Anos de Chumbo.  Em pleno século 2013 é complicado assumir sua homossexualidade; imagine na época da ditadura.

O legal do filme é que não colocam Renato Russo como um heroi perfeito. Ele tem erros. Alguns bem ordinários, como o lance das fitas gravadas. Você pode até sair do cinema com a intenção de montar uma banda, desde que nenhum membro seja tão chato e estrelinha quanto foi Renato Russo.

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* Que fetiche é esse do Petrus de quebrar garrafas!?
* Agora qualquer bandinha tem uma Gibson. Viva o Collor!
* Belo trabalho do(a) fonoaudiólogo(a) com o ator principal
* Quantas pessoas irão sair do armário após o filme?
* No filme transparece uma certa rivalidade entre a Plebe Rude e o Aborto Elétrico. Isso confere com a realidade?

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