Pandeiros, cigarros e plumas
Quando vi o trailler lembrei dos galáticos. Uma porção de atores de renome (Penélope Cruz, Nicole Kidman, Danie Day-Lewis, Sophia Loren, Judi Dench ...) Será que seria um filme como o time madrilenho ou conseguiria atingir o êxito pleno?
A película é uma produção adaptada do livro de Arthur Kopit e conta a história do diretor Guido Contini (Daniel Day-Lewis) claramente perdido e confuso tanto no pessoal como no profissional (como diria o ex obeso Faustão). Durante a pré-produção de seu novo filme ele não se sente inspirado para realizar o roteiro do seu próprio filme. Não dirige, não toma decisões – parece uma criança carente. Lilliane La Fleur (Judi Dench) comandante do figuro do futuro filme lhe afaga de uma maneira não muito carinhosa. Ela é uma espécie de consciência do diretor falando as verdades que ninguém quer falar para Guido por ele ser um grande diretor e os que cercam temem contrariá-lo.
Tirando o diretor e sua amante (Penélope Cruz) os outros personagens não evoluem tanto durante as quase duas horas de filme. Estratégia interessante, pois caso todos tivessem grandes histórias o fime teria que ser um ‘Lista de Schindler’
Ao final concluímos que a grande quantidade de atores carimbados formam um grupo, mas não formam um time.
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- Penénole Cruz deslumbrante
- Músicas não chatas e coreografias ensinuantes fazem o musical ser menos chato do que parece.
- Nunca vou entender porque as pessoas saem no meio do filme. Antes dos traillers eram seis; ao final sobraram dois na sala de exibição.
- Por que as músicas cantadas em inglês são legendadas na língua de Camões e não transcrevem, para o português quando os atores cantam em francês e em italiano?
- Filme melhor que Moulin Rouge (o que não é muito difícil), mas nada além disso. Bom!
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